sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Resenha Crítica: Precisamos Falar Sobre o Kevin



A primeira coisa que me chamou atenção nesse livro foi a capa. Sempre julguei livros por sua capa, e até agora essa tecnica tem dado certo. Comprei o livro, mesmo com a minha mãe apresentando uma relutância tão grande em relação a ele (não me pergunte o motivo, eu não saberia responder).

Escrito por Lionel Shriver, este foi seu primeiro romance. Foi rejeitado por inúmeras editoras antes de finalmente ser aceito, se tornando um best seller.

O livro é narrado pela mãe de Kevin, por meio de cartas a seu ex marido, Franklin. Intercala momentos do passado e do presente. Franklin queria ter um filho, e sua mulher não. Em um momento ela engravida, e já cultua um tipo de raiva por Kevin antes mesmo de seu nascimento. Ela não imaginava que, 16 anos depois, seu filho seria o autor de uma carnificina que matou colegas, professores e funcionários de seu colégio. Um livro que te faz pensar se a raiva de uma mãe pode tornar seu filho um psicopata.

Se eu tivesse que descrever o livro em uma palavra, seria "perturbante". Não é o livro certo para quem procura uma leitura simples e relaxante. Para mim, o maior problema do livro foi um pouco de falta de objetividade. É obvio que a autora teria que explicar bem a historia de Kevin, mas em muitos momentos o livro se tornou maçante. De uma hora para outra, se torna eletrizante, com um final surpreendente. É com absoluta certeza um livro muito bem escrito.

3 comentários:

  1. Nossa, eu tô maluca pra ler esse livro! Dever ser ótimo!

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  2. eu li o livro e achei-o bem interessante, por assim dizer. a história, ainda que imaginária, faz se parecer bastante real, por combinar elementos de outras carnificinas escolares. por mais chocante que o personagem kevin possa ser, ainda assim há um quê em sua persona que o torna interessante, seja pela sua maneira de encarar a vida ou pela sua forma de torna-la um pouco mais 'viva'. por mais pertubador ou chocante a forma pela qual a mãe mostra a personalidade de kevin, posso dizer qua há pontos em que não só nos identificamos com uma pequeníssima parcela da personalidade de kevin, mas nos sentimos como ele. se alguem tiver duvidas quanto a isso é so ficar um dia inteiro assistindo ao canal do tempo ou tentar a letargia tomando um cartela de benzodiazepina

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